O Titica

O Titica

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Não há uma mensagem melhor para descrever, em detalhes, a biografia concreta de Bolsonaro do que a pecha que Lula meteu-lhe na testa: Titica.

Não há mais nada a adicionar, não há qualquer destaque nesse carimbo fixado por Lula em Bolsonaro.

Parafraseando a conja, Titica e Bolsonaro serão vistos como uma coisa só.

A escolha do termo por Lula que define Bolsonaro, foi extremamente feliz, que, com meia-dúzia de letras, sintetizou tudo o que esse camarada representa e que sempre representou.

Bolsonaro sempre foi um nulo que viveu à custa dos cofres públicos, assim como seus três filhos que arrotam loas ao setor privado, que jamais botaram os pés em qualquer atividade econômica desse universo.

Mas isso tem uma representação emblemática, porque indica que a direita já vem arrastando a sua falência há duas décadas depois da tragédia que foi o governo FHC, ao qual a mídia trata como o pai da estabilidade econômica sem combinar com os russos.

Na verdade, todo aquele pensamento nada original do Plano Real, que foi um papel carbono do também fracassado Plano Cavallo da Argentina, jamais foi perdoado pela população, tanto que Fernando Henrique Cardoso saiu dos seus dois mandatos com 21% de aprovação, que é, mais ou menos, o tamanho da direita no Brasil.

Então, quando Lula tritura a imagem de Bolsonaro, sapecando nele um adjetivo definitivo, Titica, ele simplesmente corta qualquer forma de azeitar as lambanças acumuladas produzidas pela direita brasileira, pré e pós FHC.

Tanto isso é verdade que está aí novamente a direita sem saber que titica colocará no lugar do titica Bolsonaro.

Lula, como sempre, mostrou um time extremamente aguçado, no momento certo, no lugar certo ao utilizar um termo que não poderia ser mais certo, TITICA, para definir Bolsonaro.

 

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