WikiLeaks e companheira celebram declaração de Lula pela liberdade do jornalista

WikiLeaks e companheira celebram declaração de Lula pela liberdade do jornalista

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O WikiLeaks e a companheira de Julian Assange, fundador do site, Stella, repercutiram as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa da soltura do jornalista e ativista pela informação livre.

Falando em coletiva de imprensa em Londres, Reino Unido, onde cumpriu uma visita oficial, o presidente Lula cobrou da imprensa mundial mobilização pela liberdade de Assange, que está preso desde 2019 na prisão de segurança máxima Belmarsh, também na capital inglesa, enquanto enfrenta processo nos Estados Unidos sob a Lei de Espionagem.

“Eu acho uma vergonha. É uma vergonha que o Assange, um jornalista que denunciou falcatruas de um Estado contra os outros, esteja preso, condenado a morrer na cadeia, e a gente não faça nada para libertá-lo. É um negócio maluco, a gente que briga e fala em liberdade de expressão, e o cara está preso porque denunciou as falcatruas. E a imprensa não se mexe na defesa desse jornalista, eu sinceramente não consigo entender”, declarou Lula, neste sábado (6), antes de embarcar de volta para o Brasil.

As contas no Twitter do WikiLeaks e de Stella repercutiram a fala de Lula:

Presidente do Brasil, Lula da Silva, em viagem a Londres para a coroação do rei Charles III chama prisão de Julian Assange de “vergonhosa” e pede movimento mundial por sua liberdade | @abcnews

Se condenado, o fundador do WikiLeaks pode pegar 175 anos de prisão. Em dezembro de 2022, ele apelou ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos para contestar sua extradição aos EUA. O australiano de 51 anos se refugiou na Embaixada do Equador em junho de 2012 até sua prisão em abril de 2019, quando começaram as audiências de extradição.

O WikiLeaks foi fundado por Julian Assange em 4 de outubro de 2006, ganhando destaque em 2010, quando começou a publicar vazamentos em larga escala de informações confidenciais, inclusive dos EUA. O suposto crime de Assange foi expor as atrocidades cometidas pelos EUA e seus aliados, principalmente no Afeganistão e no Iraque, durante as ocupações militares ilegais desses países.

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