Banco Central, independente de quem?

Banco Central, independente de quem?

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Ora, não é segredo para ninguém que Roberto Campos Netto se informa com banqueiros sobre o humor do mercado. Isso foi dito pelo banqueiro André Esteves em uma palestra.

Agora mesmo, com o Banco Central independente a partir de Temer e, depois, Bolsonaro, gerou mais riqueza ao país? Não. Gerou prosperidade para os ricos nutridos por juros que produziram a miséria de 33 milhões de brasileiros.

Para quem construiu impérios, certamente, os feitos do BC independente fizeram história. Mas para a imensa maior parte da população não há nada a se reconhecer de melhoria com essa independência, tão propalada pela mídia.

Na verdade, o que vimos foram dois governos se solidarizando com os ricos, fazendo caridade com o dinheiro dos pobres.

Então, embora a revelação de que Campos Netto integra um grupo de Whatsapp de ministros de Bolsonaro e, portanto, pode estar sabotando o governo federal, mantendo a maior taxa de juros real do mundo, o que deixa Lula profundamente irritado, segundo a mídia, não é, nem nunca foi novidade para ninguém.

Na realidade, no entendimento dos neoliberais, a responsabilidade da economia brasileira tem que estar nas mãos não de quem toca o país, mas dos banqueiros para imporem taxas de juros que, na vida real, cobram até 1000% ao ano.

Afirmação que pode perfeitamente ser aferida por qualquer um fazendo, online, uma simulação de empréstimo no seu banco.

Ou seja, o BC independente não tem qualquer responsabilidade com a sociedade brasileira, não trouxe nenhum benefício ao país ou aos brasileiros.

Lula não apenas tem que endurecer o discurso contra o presidente do Banco Central, que tudo indica, ajuda a colocar o Brasil na rota de recessão, como tem que devolver o controle ao governo eleito com mais de 60 milhões de votos.

Isso é para ontem, evitando assim que esse BC independente continue causando hecatombe na economia brasileira e ajudando a produzir ainda mais miséria, redução de investimento e emprego.

Sabotagem, em última análise, é ter o BC independente das necessidades do povo brasileiro.

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