Cresce o barulho dos insatisfeitos com o silêncio de Bolsonaro

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Contagem regressiva

Faltam 1 dia, 20 horas, 25 minutos e 28 segundos para terminar o mandato de Jair Bolsonaro quando começo a escrever este texto. Bolsonaro ainda dorme no Palácio da Alvorada vazio de praticamente tudo o que ele acumulou ali nos últimos 4 anos.

Um dos aviões presidenciais a seu serviço pousou há mais de 24 horas no aeroporto de Orlando, na Flórida, Estados Unidos. O outro está pronto para decolar com ele e sua comitiva da Base Aérea de Brasília. É possível que isso aconteça hoje ou amanhã.

A não ser que ele desista do plano de se refugiar no exterior para não correr o risco de ser preso ao perder a imunidade que o cargo lhe oferece. Está em silêncio desde que perdeu a eleição para Lula, mas o barulho aumenta ao seu redor e em seu desfavor.

O deputado federal eleito Alberto Fraga (PL-DF), amigo de Bolsonaro há 40 anos, lamenta sua atitude em relação aos acampados em portas de quartéis que pedem uma intervenção militar ou divina para impedir Lula de tomar posse neste domingo:

“A postura que acho que ele deveria ter é com as pessoas que estão tomando sol e chuva. Deveria falar alguma coisa, que perdeu a eleição, que a gente deveria se organizar de maneira mais contundente como oposição. Apresentar alguma definição”.

“Tenho recebido muitas ligações de pessoas me cobrando. Sinceramente, não tenho o que falar. É lamentável. Acho que essas pessoas que estão nas ruas mereciam ao menos uma palavra, e ele não fala absolutamente nada”.

Suspeito de ter participado da tentativa de invasão do prédio da Polícia Federal em Brasília, o pastor Átila Mello, bolsonarista de raiz, foi preso na última quarta-feira em São Gonçalo, no Rio. Sua mulher, Carina, postou um vídeo nas redes onde braveja:

Falta 1 dia, 20 horas, 25 minutos e 28 segundos para terminar o mandato de Jair Bolsonaro quando começo a escrever este texto. Bolsonaro ainda dorme no Palácio da Alvorada vazio de praticamente tudo o que ele acumulou ali nos últimos 4 anos.

Um dos aviões presidenciais a seu serviço pousou há mais de 24 horas no aeroporto de Orlando, na Flórida, Estados Unidos. O outro está pronto para decolar com ele e sua comitiva da Base Aérea de Brasília. É possível que isso aconteça hoje ou amanhã.

A não ser que ele desista do plano de se refugiar no exterior para não correr o risco de ser preso ao perder a imunidade que o cargo lhe oferece. Está em silêncio desde que perdeu a eleição para Lula, mas o barulho aumenta ao seu redor e em seu desfavor.

O deputado federal eleito Alberto Fraga (PL-DF), amigo de Bolsonaro há 40 anos, lamenta sua atitude em relação aos acampados em portas de quartéis que pedem uma intervenção militar ou divina para impedir Lula de tomar posse neste domingo:

“A postura que acho que ele deveria ter é com as pessoas que estão tomando sol e chuva. Deveria falar alguma coisa, que perdeu a eleição, que a gente deveria se organizar de maneira mais contundente como oposição. Apresentar alguma definição”.

“Tenho recebido muitas ligações de pessoas me cobrando. Sinceramente, não tenho o que falar. É lamentável. Acho que essas pessoas que estão nas ruas mereciam ao menos uma palavra, e ele não fala absolutamente nada”.

Suspeito de ter participado da tentativa de invasão do prédio da Polícia Federal em Brasília, o pastor Átila Mello, bolsonarista de raiz, foi preso na última quarta-feira em São Gonçalo, no Rio. Sua mulher, Carina, postou um vídeo nas redes onde braveja:

“Cadê você, Bolsonaro? Se posiciona. O seu povo está perecendo. O seu povo está sendo perseguido. O seu povo está sendo preso por lutar pela causa do Brasil. Cadê você, Bolsonaro? Cadê a sua caneta? Agora é a hora de usar sua caneta, Bolsonaro”.

O casal acampou em frente ao Comando Militar do Leste. Revoltada, Carina ainda disse:

“Acabaram de prender meu marido por estar lutando pela causa do Brasil, e defendendo a bandeira. Cadê o Exército, as Forças Armadas, para soltá-lo? Cadê a direita para defender a gente?”

Em entrevista recente, o deputado federal bolsonarista Otoni de Paula (MDB-RJ) irritou Bolsonaro ao dizer que ele “está fazendo mal ao povo”, e que sua postura “chega a beirar covardia e manipulação”. Ontem, voltou a irritá-lo, mas por outra razão.

Otoni posou sorridente para uma foto com os petistas Gilberto Carvalho, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, e André Ceciliano, atual presidente da Assembleia Legislativa do Rio. Otoni aspira a presidir a frente evangélica no Congresso.

Neste momento, falta 1 dia, 19 horas, 23 minutos e 48 segundos para Bolsonaro já ir embora.

*Noblat/Metrópoles

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