Governo Bolsonaro corta orçamento e alunos podem não ter livros em 2023

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Empresas poderão ser forçadas a abandonar o programa de produção e distribuição de livros de literatura por incapacidade financeira.

Segundo Guilherme Amado, Metrópoles, entidades que representam os editores de livros enviaram uma carta ao Ministério da Educação nesta segunda-feira, (5/12), argumentando que as empresas poderão ser forçadas a abandonar o programa de produção e distribuição de livros de literatura (o PNLD Literário) por incapacidade financeira de continuar produzindo o conteúdo.

No documento, eles afirmam que houve redução nominal de cerca de 40% nos valores pagos por página no PNLD Literário 2021 em relação a 2018, prejudicando os alunos e comprometendo o seu aprendizado.

A situação das editoras se agravou com o aumento do custo do papel e da inflação e das obrigações adicionais deste edital para a produção de material digital e recursos audiovisuais, inexistentes em 2018.

Assinaram o documento a Abrelivros (Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais), a Abrale (Associação Brasileira dos Autores de Livros Educativos), a CBL (Câmara Brasileira do Livro), a Libre (Liga Brasileira de Editoras) e o SNEL (Sindicato Nacional dos Editores de Livros).

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