Na ONU, Rússia pede reunião de emergência sobre suposto biolab dos EUA na Ucrânia

Na ONU, Rússia pede reunião de emergência sobre suposto biolab dos EUA na Ucrânia

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A Rússia quer uma reunião de emergência no Conselho de Segurança da ONU para abordar os biolaboratórios dos EUA na Ucrânia, disse o embaixador russo na entidade Vasily Nebenzia.

“Amanhã (18) de manhã, pediremos uma reunião de emergência para discutir novamente a questão dos biolaboratórios dos EUA na Ucrânia, usando os novos documentos que obtivemos durante a operação militar especial”, afirmou o diplomata em reunião do Conselho de Segurança nesta quinta-feira (17).

Mais cedo, o Ministério da Defesa da Rússia divulgou um documento, do dia 6 de março de 2015, que confirma a participação do Pentágono no financiamento de projetos biológicos militares na Ucrânia.

Durante a realização dos projetos, os EUA extraíram seis famílias de vírus, incluindo a do coronavírus, bem como três tipos de bactérias patogênicas.
A investigação mostra também que um instituto em Carcóvia contribuiu com a coleta de variantes do vírus da gripe aviária, que tem um alto potencial epidêmico.

Existe a possibilidade de que os biólogos ucranianos não soubessem dos objetivos das autoridades dos Estados Unidos em relação aos experimentos.
Em 2018, mais de 70 pessoas morreram em Donetsk devido a variantes multirresistentes do agente da tuberculose, evento que pode estar ligado às atividades dos laboratórios biológicos na Ucrânia.

“Nós acreditamos que no território da Ucrânia foram criados componentes de armas biológicas”, informou o Ministério da Defesa russo.

Os EUA e a Ucrânia ocultaram diversos projetos da comunidade internacional, apesar de serem de âmbito biológico militar.

Essa não é a primeira vez que a Rússia apela à divulgação de dados sobre o envolvimento do Pentágono em atividades do gênero.

Os laboratórios do Ministério da Defesa da Ucrânia receberam um total de US$ 32 milhões (R$ 162 milhões) de Washington. Além da Rússia, outros países, como a China, também cobram explicações dos norte-americanos.

*Com Sputnik

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