Novo economista-chefe da FIESP defende um novo modelo de política industrial para o Brasil

Novo economista-chefe da FIESP defende um novo modelo de política industrial para o Brasil

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O prognóstico de 2022 para a indústria de transformação é de bastante dificuldade. Com a expectativa de contração da produção e do PIB para o setor, sem dúvida o grande desafio será em investir numa política industrial atual, que considere as práticas ESG, ou seja, uma plataforma que envolva a sustentabilidade e de descarbonização.

Esses são os valores defendidos pelo novo economista-chefe da Federação das Indústria de São Paulo (Fiesp), Igor Rocha.

“E quando falamos de investimento verde, seria em setores de média e alta tecnologia, com menor nível de emissões, e também dos maiores multiplicadores economia”, disse no Valor.

“Um seria o setor da saúde, intensivo do ponto de vista da tecnologia. O outro, da mobilidade urbana, com eletrificação de carros e veículos pesados”, prossegue.

“E, por último, o setor de infraestrutura. Temos um problema de competitividade porque não há infraestrutura adequada para isso”, complementa.

Ainda durante a entrevista, ele também avalia que o conflito entre Rússia e Ucrânia pode ser um fato que adiciona mais dificuldades ao setor, em um cenário de novas altas de preços das commodities e de mais alta no juro.

Ele também diz que após um 2021 “atípico”, com a recuperação e preço das commodities em patamar elevado, o ano de 2022 vai ser um ano com cenário totalmente diferente.

“Embora em alta, os preços das commodities estão em patamar menor. As economias e o Brasil já passaram pelo efeito de recomposição estatístico que tivemos no ano passado. E, por fim, temos arrocho monetário muito forte. A indústria de transformação é sensível a juros, pois tem causalidade forte com crédito”, afirma.

* O Cafezinho

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