Biden vê risco de Terceira Guerra Mundial se sanções contra Rússia frustrarem

Biden vê risco de Terceira Guerra Mundial se sanções contra Rússia frustrarem

Compartilhe

 

O presidente dos EUA, Joe Biden, disse que uma alternativa às duras sanções que Washington impôs à Rússia seria a Terceira Guerra Mundial.

– Você tem duas opções. Iniciar uma Terceira Guerra Mundial, entrar em guerra com a Rússia, fisicamente. Ou duas, garantir que o país que age tão contrário à lei internacional acabe pagando um preço por tê-lo feito – disse Biden em entrevista Ao blogueiro Brian Tyler Cohen. O vídeo foi postado em sua página do YouTube neste sábado (26/02).

Foi a primeira vez que Biden falou abertamente sobre o risco de Terceira Guerra Mundial se frustrarem as sanções contra a Rússia.

O presidente dos EUA observou que nenhuma sanção é imediata.

– Mas acho que essas sanções, sei que essas sanções são as mais amplas da história, e sanções econômicas e políticas – disse Biden.

O líder dos EUA enfatizou que a Rússia pagará um preço alto por este curto e longo prazo, particularmente longo prazo.

Em 24 de fevereiro, o presidente russo, Vladimir Putin, disse em um discurso televisionado que, em resposta a um pedido dos chefes das repúblicas do Donbass, ele havia tomado a decisão de realizar uma operação militar especial para proteger as pessoas “que sofreram abusos e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos.” O líder russo ressaltou que Moscou não tem planos de ocupar territórios ucranianos. Seu objetivo é a desmilitarização e desnazificação do país.

Ao esclarecer os desdobramentos, o Ministério da Defesa da Rússia assegurou que as tropas russas não estão atacando cidades ucranianas, mas estão limitadas a atacar cirurgicamente e incapacitar a infraestrutura militar ucraniana. Não há nenhuma ameaça à população civil.

Vários países, incluindo os EUA, declararam duras sanções contra a Rússia.

O Departamento do Tesouro dos EUA anunciou sanções contra o presidente russo Vladimir Putin, o ministro das Relações Exteriores Sergey Lavrov, o ministro da Defesa Sergey Shoigu e o chefe do Estado-Maior General Valery Gerasimov.

*Por Esmael Morais

Compartilhe

%d blogueiros gostam disto: