Inflação sem controle fecha 2021 em 10,06% e piora a imagem do puído governo Bolsonaro

Inflação sem controle fecha 2021 em 10,06% e piora a imagem do puído governo Bolsonaro

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No cotidiano, a população sente que seu dinheiro tem menos poder de compra. Isso independe de dados oficiais.

Mas quando o IPCA, que mede a inflação oficial no país, revela que esta apresenta o dobro do teto da meta que é de 5,25 e chega a 10,06, as coisas ganham contornos dramáticos para um governo que em três anos não existiu.

Isso explica porque Bolsonaro e Guedes perderam o controle da economia.

A barragem neoliberal estourou o índice que mede a inflação oficial no país, principalmente pelas altas dos combustíveis, com a gasolina acumulando reajuste de 47,49% e o álcool com alta de 62,23% no ano.

Os alimentos também vêm mostrando aumentos inacreditáveis, o que é refletido na fila do osso.

O estouro da boiada inflacionária foi içada, sobretudo pela alta em três dos setores pesquisados: Transportes, habitação e alimentação e bebidas.

Isso significa que há uma inflação sistêmica e sem controle algum.

A maior alta se deu em Transportes, com variação média de 21,03% e o maior impacto (4,19 p.p.) no acumulado do ano.

Na sequência, vieram Habitação (13,05%), que contribuiu com 2,05 p.p., e Alimentação e bebidas (7,94%), com impacto de 1,68 p.p. Juntos, os três grupos responderam por cerca de 79% do IPCA de 2021.

Além disso, tiveram altas considerações itens dos grupos Artigos de residência (12,07%) e Vestuário (10,31%) – que havia registrado deflação no ano anterior.

Segundo o IBGE, a alta de 21,03% do grupo Transportes está relacionada principalmente ao comportamento do preço dos combustíveis (49,02%) ao longo de 2021. A gasolina, subitem de maior peso no IPCA, subiu 47,49%, e o etanol, 62,23%. Apenas nos meses de abril e dezembro houve queda nos preços dos combustíveis.

O resultado do grupo também foi impactado pela alta dos automóveis novos (16,16%) e usados (15,05%), principalmente no segundo semestre do ano.

As passagens aéreas registraram alta de 17,59%, com maiores reajustes nos meses de julho, setembro e outubro (35,22%, 28,19% e 33,86%, respectivamente).

Os transportes por aplicativo tiveram alta de 33,75% em 2021, em contraste com o que ocorreu em 2020, quando os preços recuaram 5,77%.

Guedes ainda diz que não acredita em pesquisa que Lula está com 50% de intenção de voto.

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