Vale-gás, uma proposta do PT que Bolsonaro divulga como do seu governo

Vale-gás, uma proposta do PT que Bolsonaro divulga como do seu governo

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O projeto de lei foi criado por um deputado do PT, mas o presidente divulga a proposta como autoria de seu governo.

De olho nas eleições 2022, Jair Bolsonaro sanciona lei que cria vale-gás para famílias de baixa renda. O projeto de lei foi criado por um deputado do PT, mas o presidente divulga a proposta como autoria de seu governo.

O chamado “vale-gás” dará um auxílio, a cada dois meses, de pelo menos 50% do valor da média do botijão de gás de 13 kg, durante 5 anos.

O voucher para ser descontado na compra do gás de cozinha será destinado a famílias inscritas no CadÚnico, que têm renda familiar mensal menor ou igual a meio salário mínimo.

Pessoas inscritas no benefício de prestação continuada (BPC) também terão direito ao vale. O programa também prevê uma prioridade a famílias de mulheres que são responsáveis pela renda familiar e aquelas vítimas de violência doméstica, sob monitoramento de medidas protetivas de urgência.

O governo divulgou um comunicado sobre Jair Bolsonaro ter sancionado o projeto. Governistas aproveitaram a notícia para também felicitar o mandatário pela medida.

“O Auxílio Gás dos Brasileiros, sancionado hoje pelo presidente Bolsonaro, é mais uma medida de apoio do governo federal aos mais carentes. Vão receber o benefício as famílias cadastradas com renda mensal per capita abaixo de meio salário mínimo”, escreveu nas redes o senador Ciro Nogueira (PP-PI).

Entretanto, a ideia do projeto foi de autoria do deputado Carlos Zarattini (PT-SP), com base no aumento do preço dos combustíveis e do gás de cozinha, devido à inflação da condução econômica do governo Jair Bolsonaro no país.

“As famílias já estão tendo que suportar um aumento brutal no preço dos alimentos, e não podem ser impedidas de utilizar o gás para cozinhar”, disse o deputado do PT, autor da proposta.

O aumento do preço do gás foi uma das críticas e razões de queda na popularidade do mandatário. O texto de Zarattini (PT-SP) foi aprovado no Senado no último 19 de outubro.

*Com informações do GGN

 

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