No dia seguinte ao movimento golpista de Bolsonaro, em manifestação convocada por ele mesmo, com direito a discurso pregando o não cumprimento de ordens do STF, caminhoneiros começaram o movimento de bloqueio das principais rodovias, em todo o país.
O movimento dos caminhoneiros seria, em tese, espontâneo e uma resposta ao discurso do presidente, na Paulista. Mas, a quem interessa o clima de absoluta desordem, de uma greve dos caminhoneiros?
Bolsonaro tentou, com o 7 de setembro, criar o clima de total desordem, principalmente, em Brasília, tanto, que os organizadores das manifestações preveram mais de 250 mil pessoas em Brasília. A ideia era tomar os principais prédios públicos, como o Congresso e o STF. O fiasco não parou o combinado com os caminhoneiros. Leia-se caminhoneiros, por empresas de logística pesada.
Então, veio a paralisação das rodovias. Bolsonaro, saiu dos 7 de setembro mais isolado que antes e agora, é obrigado a negociar. Mas, como, como caminhoneiros parando a economia nacional e causando a desordem que Bolsonaro tanto queria e não teve força política pra levar a cabo?
Sem saída, recuou e pediu para liberarem as estradas. O golpe, por fim, deu errado e o áudio do próprio presidente acabou servindo como prova da armação.