Juíza decreta prisão preventiva de Paulo Galo por incêndio à estátua de Borba Gato

Juíza decreta prisão preventiva de Paulo Galo por incêndio à estátua de Borba Gato

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Com isso, a liminar que mandou soltar o ativista perdeu a validade.

Em nova decisão, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) decidiu manter a prisão do ativista Paulo ‘Galo’ Lima, um dos autores do incêndio na estátua de Borba Gato, na zona sul de São Paulo.

Com isso, a liminar que mandou soltar o ativista perdeu a validade. Galo está preso desde 28 de julho.

“[A investigação policial serviu para] revelar detalhes sobre o planejamento e execução do incêndio, evidenciando a premeditação e o elo associativo entre os responsáveis, mostrando-se, assim, fundamental para comprovação de todos os delitos atribuídos aos representados”, diz trecho do decreto de prisão preventiva assinado pela juíza Gabriela Marques da Silva Bertoli.

“[O incêndio à estátua], além de danificar o patrimônio público e histórico, expôs a incolumidade pública a grave risco, resultando na exposição da vida, integridade física e patrimônio de indeterminado número de pessoas a perigo, considerando tratar-se de região em que há elevado fluxo de transeuntes e veículos, diversos imóveis comerciais e residenciais”, prosseguiu.

Na decisão, o TJSP diz ainda que “havia intenção de que as chamas alcançassem o posto de gasolina, o que poderia ter causado uma tragédia de imensuráveis proporções”. A juíza cita laudo pericial que constatou manchas escurecidas por substância líquida, “demonstrando a ligação da estátua ao posto por uma reta de pneus”.

*Com informações do 247

 

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