VÍDEO – Tragédia econômica: Paulo Guedes acusa, sem provas, banqueiros de financiar estudos contra o teto de gastos.

VÍDEO – Tragédia econômica: Paulo Guedes acusa, sem provas, banqueiros de financiar estudos contra o teto de gastos.

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O Brasil e o mundo vivem o um de seus momentos econômicos mais dramáticos de sua história. Se a pandemia aprofundou os problemas econômicos, o governo Bolsonaro resistiu em ampliar os gastos para socorrer as pessoas, de uma tragédia econômica iminente.

A dimensão da desgraça econômica e social que se avizinha é comprovada quando o desespero dos comandantes faz com que apontem os dados, criando culpados para fatos, que obviamente, está na alçada do próprio ministro Paulo Guedes. Guedes afirmou ao congresso, que os bancos estão financiando estudos para que o teto de gastos seja extinto.

Quanto ao fato, dois pontos são importantes. Primeiro, com teto de gastos, não há retomada de crescimento ou ampliação de investimentos, portanto, a tragédia econômica se confirma. Segundo, Paulo Guedes é banqueiro. Portanto, chamar os bancos de gastadores, chega ser uma piada que passa o limite do ridículo.

A Febraban é uma casa de lobby muito honrada, o lobby é muito justo. Mas tem que estar escrito na testa, “lobby bancário”, que é para todo mundo entender do que se trata. Inclusive financiando estudos que não tem nada a ver com a atividade de defesa das transações bancárias. É importante dizer isso. Financiando ministro gastador para ver se fura teto, para ver se derruba o outro lado.

Se os bancos estiverem pedindo pela ampliação dos gastos, pela primeira vez na história, banqueiros estariam implorando pela ampliação da participação do estado para salvar o liberalismo. Se for real, os banqueiros estariam se tornando socialistas. Faz algum sentido? Óbvio que não.

Para piorar e aproximar o nível intelectual de Paulo Guedes ao de Bolsonaro, o ministro ainda acusou a Febraban de manipulação de estudos científicos e pesquisas econômicas, com a compra dos mesmos.

“A Febraban é quem mais subsidia e paga economistas para dar consultoria contra esse imposto, mas a Febraban está fazendo isso porque quer beber essa água que os bancos bebem. Vê aí as transferências que vocês fizeram no mês passado. Os bancos cobram 2%, 1%, 3%. A exceção é grande cliente. Quando ele tem R$ 10 milhões [na conta] ele não paga. O banco cobra 10 vezes mais pela TED do que o imposto que nós estamos querendo pelo tráfego digital”, declarou.

No desespero, o governo tenta emplacar a CPMF, imposto que o mesmo grupe que está no poder retirou do governo Lula. Aliás, o desequilíbrio das contas públicas começou aí, quando os imbecis neo-liberais eliminaram o único imposto realmente justo que o Brasil já criou, em toda sua história, já que quem movimenta mais, é mais rico e por isso, paga mais.

O resultado está aí, inflação com recessão, dólar a R$ 5,76 e o ministro da economia falando besteira, na base do desespero.

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