Líderes evangélicos são condenados por trabalho escravo.

Líderes evangélicos são condenados por trabalho escravo.

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Responsáveis pela Igreja Adventista Remanescente de Laodicéia e pela empresa Folhas de Palmeiras foram condenados pela  juíza Tamara Gila, da 10ª Região do TRT (TRT-10), a pagar R$ 200 mil, para os empregados em situação análoga à escravidão.

Os 79 nomes entregues ao tribunal foram encontrados em alojamentos precários e sub-humanos e em 2018, uma jovem foi mantida em cárcere privado na residência da líder religiosa Ana Vindouro Dias da Luz, onde realizava trabalhos domésticos. A jovem era obrigada, além de trabalhar como escrava, a ler a bíblia, pois foi convencida “estar com o diabo no corpo”.

A alegação dos religiosos é de que nenhum dos libertos possuem vínculo empregatício formal com a igreja ou empresa citadas no processo.

A juíza, ao condenar os líderes, alegou que as funções como limpeza, jardinagem, manutenção, costura, panificação e outras atividades profissionais eram confundidas como eclesiásticas pelos tais líderes.

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