O fascismo trapalhão dos gargantas de Bolsonaro

O fascismo trapalhão dos gargantas de Bolsonaro

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Não é preciso entender nada de economia para afirmar que o governo Bolsonaro está absolutamente perdido e desesperado, num mato sem cachorro.

Isso ficou evidente nesta segunda-feira na expressão de Bolsonaro e de seus ministros ao anunciar, como quem anuncia festa promovida por botequim, o tal programa Renda Cidadã que, até agora, só fez uma coisa, mudar de nome três vezes sem sair do lugar.

De cara, está claro que o pelotão de choque do governo fez sombra em Paulo Guedes. O Posto Ipiranga foi reduzido pachorrentamente a um galão de gasolina adulterada, por isso aquela cara de anteontem. Cortaram a alma do sujeito que só fala aos sobressaltos e cada vez se mostrando menos heroico na hora de enfrentar a onça.

Se Guedes não é carta fora do baralho, suas cabeçadas na economia fizeram dele bucha de canhão dentro de um governo de perdidos,

A coisa anda tão feia que o anúncio deveria ter sido feito por Onix Lorenzoni por ser o chefe da pasta da Cidadania, mas ele sequer apareceu na coletiva.

Aquele monte de gente sisuda em que cada um apontou seu foguete para um lado, chegou deixando a impressão de não saber o que falaria. Quem falou, roncou na base do deixa que eu chuto e, no final, saíram todos com cara de que tinham que arrumar um jeito de dar conta da lorota napoleônica que eles proferiram.

O mercado rapidamente entendeu e ficou enfezado com a molecagem explícita de um governo que não consegue mais esconder a total incapacidade de governar o país.

Essa gente está absolutamente perdida para dar não só rumo ao país ou à economia, mas para dar o passo seguinte.

Em menos de 2 anos, o governo Bolsonaro está completamente imobilizado por não ter ideia de como tirar o Brasil do buraco em que eles próprios enfiaram.

Bolsonaro assumiu de vez o papel de técnico de time de peladeiros em que cada um faz o que quer e fala o que dá na telha e, no final, tudo volta à estaca zero e o Brasil segue atolando ainda mais.

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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