O afastamento, por parte do judiciário, de um governador, presidente ou até mesmo prefeito, é um ato inconstitucional e totalmente ilegal, somente a casa legislativa pode afastar ou impedir um representante do executivo eleito pelo povo. Certo? Errado, no Brasil da Lava Jato, virou vale tudo.
Nesse vale tudo, o ministro do STF, Dias Toffoli, decidiu que o processo de impeachment contra o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, deveria ser paralisado ou retornado ao início, na Alerj. A alegação de Toffoli era de que o processo de impeachment não respeitou os trâmites necessários.
Agora, o igualmente ministro do STF, ALexandre de Moraes, decidiu, na tarde de hoje (28), que o processo pode voltar a tramitar na Alerj.
No vale tudo entre Bolsonaro, STJ, Alerj, Witzel e STF, tem ministro do STJ afastando ilegalmente um governador que só pode se for por impeachment, através da Alerj, tem ministro travando impeachment, que é uma questão, também da Alerj e agora, ministro desautorizando outro ministro. Virou um carnaval!
Ladir do Amparo Santos
agosto 29, 2020 at 12:12 amSE UM MINISTRO ERRA O STF NÃO TEM OBRIGAÇÃO DE ERRAR , UM ERRO NÃO JUSTIFICA OUTRO ERRO É PRECISO ACABAR COM O CORPORATIVISMO EM TODOS OS PODERES PARA QUE A JUSTIÇA REALMENTE IMPERE.