A CASA GRANDE APOSTA ALTO EM ALCKMIN CONTRA O PT NO 2º TURNO
Basta dar um pequeno passeio nos veículos de comunicação, como a Globo News e a Band News que o sentido de imparcialidade, mesmo defendido a ferro e fogo apenas no discurso, que o comportamento denuncia qual a aposta da casa grande do golpe de 2016. Dois exemplos são importantíssimos e vêm de ontem (quinta – 26), um da Band News e outro da Globo News.
O primeiro caso, em sua coluna que é um misto de editorial com análise política, o jornalista Fernando Mitre, desistiu de abordar a conjuntura política para se tornar um comentarista da campanha tucana de Geraldo Alckmin. Segundo seu ponto de vista, o tempo de TV tucano, deve mudar por completo as pesquisas eleitorais contra o chuchu paulistano. Talvez tenha razão mas, em tom de conselho, dá advertências no estilo Galvão Bueno em tempos de Copa do Mundo, quando o assunto o Brasil. Faltou apenas terminar seu monólogo dizendo que não cabe o “já ganhou” e que o apoio do Centrão que deu 40% do tempo de TV coloca Alckmin na posição “favoritaço” nas eleições deste ano.
Já o segundo caso, na Globo News, os jornalistas de sempre agem da mesma maneira mas, vale ressaltar o caso dos ganhos na bolsa de valores e a queda do dólar, na quinta-feira (26). Após diversas declarações na Edição das 18 horas, a repulsiva e “careteira” Leilane Neubarth, passou a bola para um analista de mercado que cravou, em tom de comemoração mútuo: “A bolsa reagiu a um cenário altamente favorável ao candidato pró mercado. Por isso os fortes ganhos de hoje e a queda do dólar.” Leilane não escondeu o sorriso e a careta de sempre.
Os dois casos demonstram em quem a casa grande apostou todas a fichas. Alckmin teve um dia “feliz” ontem, firmou a parceria com o Centrão e apareceu em foto com as figuras mais asquerosas da política nacional. Essa imagem teria bastado para que o analista entrasse em euforia e quase, mas, por muito pouco mesmo, não falasse nominalmente o candidato na Globo News. Para essa quadrilha, a festa junina apenas começou. Só vale lembrar que chuchu não voa e junho tá chegando atrasado pra essa turma.
O tucano, que é um pássaro que voa baixo, tem rejeição superior a 65% e tem 45 dias de programa de TV para provar que a vida do brasileiro ficou péssima por que o país melhorou. Parece insólito? Não para o Centrão que agora se chama Centro Democrático. Quer algo mais insólito que o novo nome do Centrão do inferno? Talvez, nem se tivesse 90% do horário eleitoral, Alckmin conseguisse explicar o relativismo político que deseja. Aliás, será uma tarefa quase impossível, a de reinventar a roda em rede nacional.
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